A prática da morte intensiva é um momento onde vamos a caça ao ego, é como se tivéssemos que entrar nas cavernas escuras de nossa parte psicológica segurando uma tocha, onde os defeitos psicológicos vendo a luz vem para apagar a chama, semelhante aos insetos noturnos que atacam as lâmpadas que estão acesas a noite, é exatamente nesse momento onde eles agem que os pegamos, nesse exato momento devemos suplicar a Deus, ao Espírito Santo a eliminação daquele defeito, suplica-se várias e várias vezes até perceber que o defeito desapareceu naquele momento, e em seguida voltamos a atenção para a chama da tocha, ou seja, o coração. Não podemos deixar que o defeito roube o que ele veio roubar em nós. Quando um outro defeito ou o mesmo aparecer, repete-se a súplica. Precisa se manter o mais lúcido possível durante a prática, para que algum defeito não tome de conta de nossas percepções e mecanize a prática.
Nessa prática precisamos nos esforçar para nos concentrar em nosso coração, pois certamente que os inimigos do Senhor, o ego, aparecerão, por isso que o corpo precisa estar bem relaxado (ver post sobre a prática do relaxamento) e imóvel, sem sofrer nenhum tipo de pressão, como por exemplo uma perna cruzada sobre a outra, ou a cabeça depenhada e etc., para facilitar a permanência na prática por mais tempo, pois quando fechamos os olhos e relaxamos o corpo começa o combate e o ego tentará nos tirar dali da forma que puder.
Essa prática nos ajuda a vir limpando os salões internos dentro de nós, e quanto mais praticamos com dedicação, mais longe vamos indo, pois, a chama da essência vai aumentando dentro de nós e pouco a pouco o caminho vai ficando mais claro. Porém temos que cuidar para que a mão esquerda não saiba o que a direita faz, não podemos tirar o lixo da casa com a mão direita e com a mão esquerda sujar a casa novamente, ou seja, não podemos continuar errando mais, quando entramos no combate contra nós mesmos, não podemos retroceder de forma alguma, custe-nos o que custar não podemos deixar que o mal (ego) retome o campo de batalha que já o dominamos.