Pergunta: – Mestre Raphael, isso é muito comum no Cosmo, uma humanidade se revolucionar?
Resposta – V.M. Raphael –: Em todo o Cosmos, existiram muitos planetas que não alcançaram a autorrealização. São sete raças para se atingir a autorrealização, porém se não atinge, o planeta, ele morre assim como qualquer corpo quando perde a sua parte energética ou o que chamamos de alma, o corpo morre. Também o planeta morre e se torna uma lua. Se observarmos atentamente, veremos que em Júpiter existem muitas luas em torno do planeta, são planetas que não conseguiram alcançar a revolução da Consciência.
Dessa forma, a autorrealização de mundos e de humanidades não é algo comum como se fosse algo mecânico que teria uma autorrealização certeira. Não. Isso depende da humanidade que neste planeta habita. Como aqui nós estamos na quinta raça ariana e não atingimos os planos superiores, isso já mostra um perigo para esta humanidade. Temos apenas mais duas raças e isso é preocupante. Não, preocupante pelo ponto de vista do “ego”, mas é alarmante propriamente dito, porque pode sim o planeta ser convertido numa lua se não atingir os planos superiores.
Os planos superiores ao qual eu digo – o caminho de uma humanidade – é o caminho espiral. Não se dá saltos. Precisa-se uma humanidade ou como eu disse, 50% mais uma pessoa estarem ascendendo os cânones. Esses cânones (o fogo sagrado subindo na coluna vertebral, nas iniciações) irão elevar o estado dessa humanidade ao tetradimensional. Irão subir de plano em plano muito lentamente. Por isso que demora para um planeta alcançar o estágio final, o estágio de Sol. Este é o final como um SOL. Esta é a autorrealização de um planeta, é se tornar um Sol, um Sol espiritual. Ali, neste Sol, há uma humanidade de seres que se transformaram que se revolucionaram. Cada uma das pessoas daquela humanidade praticaram os ensinamentos da Gnose.
Isso eu já escrevi em 2006 e está em alguma página por aí nos sites. Contei toda a trajetória dos planetas, dos sóis que circundam em torno de outros sóis. E também nas universidades, onde fui contar sobre esta investigação que fiz, riram de mim, caçoaram, debocharam, porém continuei afirmando que isto é uma verdade absoluta. (Dizer sobre uma teoria é muito distinto, é subjetivo. Porém aquilo que se investiga é algo que foi experimentado diretamente).
E eles disseram:
“- Mas como você pode provar isto?”
“eu” disse a eles:
“- Com o Corpo Astral Eidolon. Crie você também um Corpo Astral, receba os méritos deste Corpo Astral e você poderá investigar a natureza por si mesmo. Não é algo de privilégio meu, mas sim de alcance de todos.”
Que se façam realmente soldados ao invés de ficarem discutindo teorias, pois Gnose não é teoria. Gnose não é você ficar querendo arrumar uma parceira para praticar o Arcano, pensando que é assim meramente mecânico. Não. Existe algo que faz a revolução da Consciência que se chama Real Ser, que se chama Mãe Divina. Nós, enquanto estivermos com estes tantos desejos de autorrealização, eis que é o “ego” que está tendo isto.
Quando nós aprendemos a nos redimir, vamos dizer assim, reduzir-nos, de fato conhecendo-nos, a nossa própria ignorância, a nossa insignificância; quando nós percebemos que valemos menos do que um grão de areia; reduzir-se e vir dali pra frente eliminando toda mania de grandeza, tudo quanto se ache estranho, tudo o que se tenha de valores, de conceitos, de teorias; quando todos começarem a compreender que é necessário morrer nesse velho homem, necessitará fazer um esforço muito maior, além de se reconhecer como falso
homem. É arrancar o coração do peito e entregá-lo em sacrifício ao Pai para fazer apenas a sua vontade. Caso contrário, estará sempre sujeito às consequências da vida comum e corrente.
Muito se tem dito sobre Gnose por aí. Gnose não é o que se diz. Gnose é o que se vive. Nós compreendemos e aqui estamos respondendo o quanto custa a um indivíduo – ou seja, o caminho que um elemento vivo (um ser humano) – lutar contra os seus defeitos para se ascender, para criar os corpos é o mesmo processo de um planeta. Só que o planeta necessita de toda a sua humanidade fazendo o trabalho e ele a acompanhará. Ele irá criar o plano necessário para que essa humanidade continue o trabalho. Pois Deus e as Hierarquias não são tiranas.
É preciso compreender que o trabalho precisa se encaixar ao Real Ser. Ou seja, nós precisamos negar a nós mesmos, a todos esses valores que nós achamos que temos, negar a nós mesmos para poder servir, de fato, ao Real Ser.
Um revolucionário de si mesmo, ele se desmonta para que O Ser o monte novamente pela vontade do Real Ser.
V.M. Raphael
Transcrição da Conferência Virtual do dia 02-07-2011