“Não queira ser devorado por um peixe.”
Reflita profundamente sobre o que isso significa.
Essa foi a consequência que o profeta Jonas teve que arcar por sua desobediência a Deus, onde o Senhor o orientou a ir até a grande cidade de Nínive e clamar contra a sua maldade, pois o clamor dela havia subido até Ele. Porém, Jonas não queria que os ninivitas se arrependessem e recebessem a misericórdia de Deus. Ele acreditava que Deus, por ser misericordioso, sempre perdoava, e ele não queria que o seu inimigo, Nínive, escapasse do julgamento.
Sua atitude demonstrava insatisfação e descontentamento com a missão. Ele fugiu não por medo, mas por desobediência, achando que estaria fora da jurisdição de Deus ao deixar Israel. E as consequências não demoraram, durante a viagem, uma forte tempestade surge, e os marinheiros, apavorados, lançam sortes para descobrir quem era o culpado. A sorte cai sobre Jonas, que confessa estar fugindo do Senhor, ele é lançado ao mar e devorado por um peixe, acalmando a tempestade.
Só então reconheceu seu erro e teve que se arrepender amargamente por sua desobediência.
Essa passagem nos ensina que aquele que está no caminho do Senhor precisa estar constantemente reavaliando suas condutas, para que os inimigos do Senhor dentro dele (seu ego) não o direcione pelos caminhos da desobediência ao que lhe foi ensinado, colocando suas considerações à frente do direcionamento de Deus.
Então, todo aquele que encontrou o caminho estreito deve estar muito atento para não ser tragado pelo peixe que ele precisava pescar, caso contrário, poderá perecer dentro dele.