“Lancei-me ao campo de batalha para revolucionar aquelas pessoas que verdadeiramente têm o anelo da superação interior.” Este é um campo revolucionário, objetivo, prático, para fazer dar frutos a esta obra que deixou o V.M. Samael. Enquanto as pessoas estejam trabalhando unicamente com a teoria não passam de papagaios, falando do que não conhecem e aqui queremos gente com conhecimento. Não devemos depender do que nos disse fulano ou sicrano. O gnóstico verdadeiro deve ser um elemento prático e investigador, para não cair no conto de ninguém.
Minha intenção não é dirigir, nem centralizar nada, senão tirar elementos práticos conscientes, que sirvam a humanidade. Que se saiba que não quero ser o “mandachuva”, nem o “ator principal do filme”, senão o meu dever e de tirar elementos conscientes por meio da prática. Diz-se que a Gnose é conhecimento. Isto é muito real. Porém, temos que ver que para chegar ao conhecimento temos que conhecer. Conhecimento vem de conhecer. Se nós não conhecemos, não podemos ter conhecimento, não é certo? E se não temos conhecimento, o que é que vamos entregar? Repetir como um papagaio o que se ouviu falar de outro? Isso é absurdo! Isso dentro da Gnose não cabe. Quando se fala com conhecimento, fala-se com autoridade, com Consciência. E esse é o objetivo da Gnose, falar com conhecimento de causa.
Não quero que com a didática ou método que tenho dado resultem seguidores de Joaquim Amortegui. Quero que sigam a si mesmos; a mim não me interessam seguidores; interessa-me a obra que o Mestre Samael deixou e apresentá-la ante as hierarquias superiores como Obra verdadeira; não apresentar uns poucos seguidores de homens, que, por certo, não valemos nada. Aqui vale a obra que cada um realiza dentro de si mesmo. Isso é o que interessa nestes momentos. Não quero, repito, seguidores de nenhum tipo. O que segue a “homens” está num gravíssimo erro, por que se não podemos confiar em nós mesmos, como vamos confiar nos demais ou seguir o outro? O conceito que tenho referente a Gnose com a humanidade é um conceito completamente diferente ao que talvez as mentalidades dos demais possam pensar. Eu não penso em multidões. Eu penso que se surgissem quatro ou cinco pessoas conscientes seria uma grande vitória para esta era.
Então, não me importa a quantidade. Nós o que estamos fazendo é salvar “o chapéu do afogado”, e estamos cumprindo com um dever, como6 humanidade que somos, de entregar o conhecimento aos demais seres humanos. Porém, não fazemos ilusão de quantidade, senão queremos qualidade e a qualidade a encontramos por meio da prática. O Ensinamento para mim é tão grande, porque verdadeiramente nos ensina a viver. Se vivêssemos um livro do Mestre Samael, com um só livro se libera qualquer pessoa, vivendo-o.